São muitas as denúncias documentadas no Ministério Público Federal, no Ministério Público de Pernambuco, na Polícia Federal e na Procuradoria Geral do Ministério Público do Estado de Pernambuco em desfavor do prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano. A CPI foi aberta pelos vereadores Junior de Obras (PPS), Sônia Souza (PP), Luiz Prequé (PSB), Junior de Paulo (PRP) e o vereador Léo do AR (PSDB). Mas só dois deles, Sônia e Júnior de Obras levaram o caso para a JUSTIÇA.
Prefeito de Gravatá é acusado por vereadores formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e Fraude Fiscal
A denúncia mais recente foi protocolada na Procuradoria Geral do Ministério Público do Estado de Pernambuco e revelada pelo vereador Luiz Prequé na última reunião ordinária da câmara realizada na terça-feira (21).
O BLOG teve acesso exclusivo a cópia autenticada daDENÚNCIA enviada a procuradoria, assinada pela vereadora Sônia Maria de Souza e colega parlamentar dela, Nicomedes Correia de Moura Júnior. Entre os documentos anexados na denúncia está uma DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE do Tribunal de Contas do Estado – TCE/PE – em desfavor de MARCELO ALEXANDRE SILVA CORREIA GASTÓN (TCEPE nº 0605447-0) que recebeu a Portaria Nº 012/2013 para exercer o cargo de Secretário Municipal de Finanças.
A denúncia informa que apesar de ter sido exonerado, Marcelo Gastón continuaria a frente da secretaria, segundo a denúncia, tendo como “LARANJA” o atual secretário GABRIEL TENÓRIO, que possivelmente executaria todas as determinações do ex-secretário.
Ainda de acordo com a denúncia apresentada pelos vereadores, outro secretário estaria envolvido nos escândalos protagonizados pelo prefeito Bruno Martiniano. Marcus Tulios de Barros Souza, que ocupa a pasta da secretaria de obras e serviços urbanos, teria adquirido 01 veículo MERCEDES BENZ C-180 2013/2013 (PGM1005); 01 apartamento no edifício João Heráclio em Boa Viagem – Recife – no valor de R$ 2,4 milhões de reais. De acordo com a denúncia para o apartamento o secretário Marcus Tulios teria passado uma procuração pública específica para a esposa do prefeito, Paula Regina Carvalho Martiniano Lins, o que, segundo a denúncia, possivelmente caracterizaria crime de FORMAÇÃO DE QUADRILHA e FRAUDE FISCAL
Mas as denúncias não pararam por aqui. Outro possível“LARANJA” apontado pelos vereadores foi qualificado como sendo o sogro do prefeito de Gravatá, que teria comprado 44 lotes do terreno da FAZENDA BARAÚNA no valor de R$ 660 mil reais. A denúncia diz que a realidade financeira dePAULO ROBERTO MELO DE CARVALHO não condiz com a realidade da compra adquirida e plenamente quitada. Para agravar ainda mais a situação, o comprador dos lotes assinou uma procuração pública também para o prefeito, dando a ele todos os direitos sobre os bens adquiridos. Os vereadores apontam que o prefeito teria recebido os 44 lotes como possível PROPINA para aprovar o projeto do loteamento, tendo em vista que a data da liberação do loteamento ocorreu no dia 03 de maio de 2013 e a compra feita e quitada no dia 08 do mesmo mês e ano.
Os vereadores informações o possível enriquecimento ILÍCITOdo prefeito, que entre os anos de 2013 e 2014 adquiriu 01 apartamento no 15º andar do edifício VILA D’ALMEIDA, localizado na Rua Medeiros de Albuquerque – Recife; 01 casa no Condomínio Residencial Raiz da Serra no valor de R$ 1,2 milhão, além de 01 flat no condomínio Winter Ville.
Os vereadores também apresentaram a informação de umaconta bancária no BANCO ITAÚ (Ag. 9648 – CC 01713-6) de titularidade da empresa VU CAVALCANTI TENÓRIO, empresa esta em nome da mãe do atual secretário de finanças do município. Segundo os denunciantes, o prefeito de Gravatá estaria lavando o dinheiro por esta conta para as compras relacionadas na denúncia.
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