Edin Dzeko foi um dos destaques da partida (Foto: AFP)
(AE) - O Irã bem que tentou, mostrou-se valente nas partidas contra Nigéria e Argentina e complicou para ambas, mas confirmou-se como uma das seleções mais fracas da Copa do Mundo nesta quarta-feira. Mesmo diante de uma Bósnia-Herzegovina desanimada e desinteressada, que entrou em campo já eliminada, os asiáticos mal levaram perigo e foram dominados. Melhor para os bósnios, que aproveitaram as poucas chances que tiveram para vencer por 3 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e voltarão para casa podendo celebrar ao menos seu primeiro triunfo na história dos Mundiais.
Além disso, a Bósnia deixou a lanterna do Grupo F nas mãos do Irã – três pontos contra um -, mas a classificação à próxima fase ficou com Argentina e Nigéria. Nesta quarta, os bósnios nem forçaram muito, até porque já não tinham grandes pretensões, mas fizeram o suficiente para vencer. Os iranianos até tentaram algo diferente em busca de uma improvável classificação, foram para cima no segundo tempo, mas aí deixaram exposta toda a fragilidade técnica de uma seleção que se destacou somente pelo empenho nesta Copa.
A partida desta quarta ainda encerrou a sequência de grandes confrontos na Arena Fonte Nova, que havia recebido alguns dos melhores jogos do Mundial (Espanha 1 x 5 Holanda, Alemanha 4 x 0 Portugal e Suíça 2 x 5 França), mas ao menos manteve a alta média de gols em Salvador: são 21 em quatro partidas. Talvez se soubessem que o duelo manteria a chuva de gols na capital baiana, mais torcedores tivessem ido ao estádio. Foram apenas 48 011, na pior marca da arena nesta Copa.