segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Motorista do ônibus é indiciado no caso Camila Mirelle

Conclusão do inquérito foi apresentada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira  / Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Após três meses de investigação, a Polícia Civil decidiu indiciar por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) o motorista do ônibus que fazia a linha Barro/Macaxeira quando a universitária Camila Mirelle Pires da Silva, 18 anos, morreu ao ser arremessada do coletivo na BR-101, na Zona Oeste do Recife. O acidente aconteceu no dia 8 de maio e teve os detalhes apresentados à imprensa na manhã desta segunda-feira (24)
Segundo a polícia, o condutor, identificado como João Martins de Oliveira, 30, abriu a porta do ônibus, que estava superlotado, antes de chegar à parada. Com isso, a jovem caiu. Para o delegado Newson Motta, o condutor foi "negligente e imprudente", além de não ter tido cautela.
O motorista pode pegar de 2 a 4 anos de detenção, mas a pena pode ser acrescida de mais dois anos se levado em conta o agravante de ser um transporte coletivo. Porém, como foi constatado que não houve intenção de matar, pode ser revertida em serviços comunitários. O inquérito será enviado à Promotoria Criminal do Ministério Público de Pernambuco e posteriormente encaminhado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco para julgamento.
Segundo a polícia, a perícia que foi feita no veículo constatou que o mecanismo que impede a abertura das portas enquanto o ônibus está em movimento se encontrava desativado.
Jovem tinha 18 anos e era estudante do curso de biomedicina da UFPE
A estudante, que era aluna do curso de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi arremessada para fora do coletivo e ainda chegou a ser encaminhada ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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