- Jogadores do Operário-MT ficam deitados no gramado da Arena Barueri
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O futebol brasileiro escreveu mais um capítulo de sua história dentro das quatro linhas. O Grêmio Barueri não compareceu na Arena Barueri e o Operário-MT venceu por W. O., em jogo válido pela quinta rodada do grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. O time mato-grossense foi declarado vencedor pelo placar de 3 a 0.
A delegação do Operário compareceu ao estádio e aguardou o Grêmio Barueri por 30 minutos. Após o tempo de espera, a equipe mato-grossense foi declarada vencedora pelo trio de arbitragem.
O presidente do Operário, Giovanni Bonegar lamentou a situação e espera que esse fato sirva para se rever o que acontece no futebol brasileiro.
"É muito triste ter acontecido esse episódio. A CBF precisa aproveitar e olhar com mais atenção para as séries C e D", disse ao UOL Esporte.
A decisão de não entrar em campo já estava tomada pelos jogadores do Grêmio Barueri. O UOL Esporte apurou que o grupo estava insatisfeito por conta do atraso de dois meses no pagamento dos salários e quatro nos direitos de imagem.
A diretoria tentou negociar com o plantel. No entanto, eles estavam irredutíveis e decidiram não entrar em campo para defender as cores do Barueri. Apenas os atletas que moram no Centro de Treinamento permaneceram no local.
Os jogadores chegaram a afirmar anteriormente que só seguiriam para a Arena Barueri caso os dirigentes arcassem com a dívida nesta sexta-feira. Como a promessa não foi cumprida, eles mantiveram a decisão. Uma fonte ouvida pela reportagem informou que os atletas só retornarão às atividades na segunda-feira para reiniciar os treinos.
Durante a semana, os jogadores procuraram o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp). O órgão vem prestando dando todo respaldo jurídico necessário.
"Além do atraso no pagamento dos salários, o clube também deve INSS e FGTS. Somado a isso, não existem condições adequadas para eles trabalharem. Essa situação vem sendo arrastada há 30, 40 dias. Eles não aceitaram negociar desta vez porque a diretoria já tinha descumprido a palavra em três oportunidades", disse o advogado da Sapesp, Thiago Rino, ao UOL Esporte.
O grupo tomou a atitude respaldado pelo artigo 32 da Lei Pelé que diz que após dois meses sem receber salário, o jogador não é obrigado a entrar em campo.
"Eles voltam a treinar na segunda-feira. A diretoria prometeu que na terça iria fazer os pagamentos. Isso é complicado porque alguns jogadores correm o risco de despejo e outros correm o risco de ficar sem luz em casa", afirmou Thiago Rino.
A delegação do Operário compareceu ao estádio e aguardou o Grêmio Barueri por 30 minutos. Após o tempo de espera, a equipe mato-grossense foi declarada vencedora pelo trio de arbitragem.
O presidente do Operário, Giovanni Bonegar lamentou a situação e espera que esse fato sirva para se rever o que acontece no futebol brasileiro.
"É muito triste ter acontecido esse episódio. A CBF precisa aproveitar e olhar com mais atenção para as séries C e D", disse ao UOL Esporte.
A decisão de não entrar em campo já estava tomada pelos jogadores do Grêmio Barueri. O UOL Esporte apurou que o grupo estava insatisfeito por conta do atraso de dois meses no pagamento dos salários e quatro nos direitos de imagem.
A diretoria tentou negociar com o plantel. No entanto, eles estavam irredutíveis e decidiram não entrar em campo para defender as cores do Barueri. Apenas os atletas que moram no Centro de Treinamento permaneceram no local.
Os jogadores chegaram a afirmar anteriormente que só seguiriam para a Arena Barueri caso os dirigentes arcassem com a dívida nesta sexta-feira. Como a promessa não foi cumprida, eles mantiveram a decisão. Uma fonte ouvida pela reportagem informou que os atletas só retornarão às atividades na segunda-feira para reiniciar os treinos.
Durante a semana, os jogadores procuraram o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp). O órgão vem prestando dando todo respaldo jurídico necessário.
"Além do atraso no pagamento dos salários, o clube também deve INSS e FGTS. Somado a isso, não existem condições adequadas para eles trabalharem. Essa situação vem sendo arrastada há 30, 40 dias. Eles não aceitaram negociar desta vez porque a diretoria já tinha descumprido a palavra em três oportunidades", disse o advogado da Sapesp, Thiago Rino, ao UOL Esporte.
O grupo tomou a atitude respaldado pelo artigo 32 da Lei Pelé que diz que após dois meses sem receber salário, o jogador não é obrigado a entrar em campo.
"Eles voltam a treinar na segunda-feira. A diretoria prometeu que na terça iria fazer os pagamentos. Isso é complicado porque alguns jogadores correm o risco de despejo e outros correm o risco de ficar sem luz em casa", afirmou Thiago Rino.
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