Ainda no calor do jogo da última quarta-feira, após a derrota por 3x1 e com um fraco desempenho, o técnico Gilmar dal Pozzo prometeu mudanças no time. As principais acontecerão no setor ofensivo, o ponto fraco do Náutico na primeira partida contra o Santa Cruz. No entanto, o comandante alvirrubro faz questão de esconder o que pretende fazer. Afinal, são várias as opções. Gil Mineiro sairá, mas para a entrada de quem? Esquerdinha, Caíque Valdivia, Bergson e Rafael Coelho disputam a posição. Outras alterações podem acontecer no meio-campo e na defesa também.
Ao menos para os atletas o treinador já passou a escalação. “O time está definido. Ainda vamos fazer outro treino amanhã (hoje), mas a equipe já sabe quem vai jogar”, afirmou Dal Pozzo, que evitou dar qualquer tipo de dica sobre quem pode entrar. “Chega num jogo com essa importância, valendo a classificação para a final, todos têm de estar preparados. Jogadores que não estão atuando, se receberem a oportunidade, é porque estão treinando bem. Todos têm de estar concentrados para esta partida”, completou.
Na atividade fechada de ontem, na Arena Pernambuco, quando a imprensa teve acesso ao campo, Eduardinho estava no centro do campo conversando com Dal Pozzo. Abrindo, assim, a possibilidade de ganhar a vaga de Ygor no meio-campo do Timbu. No sistema defensivo, Rafael Pereira tem grandes chances de retomar seu lugar na lateral direita. Na esquerda, Gastón concorre com Henrique.
Mas independente das mudanças que fará, o treinador espera uma atitude completamente diferente do último jogo. Pouca coisa do que foi feito na partida de ida pode ser repetida. Só assim, de acordo com o comandante, o Náutico terá chances de avançar à final do Campeonato Pernambucano.
“Temos de fazer tudo o que não fizemos no último jogo, a exceção dos dez primeiros minutos até o Santa Cruz fazer o gol e os últimos cinco. Quando tivemos atitude, velocidade, presença de área. Precisamos de velocidade e cadência na hora certa. Fazer um jogo perfeito, equilibrado, marcar o gol e não proporcionar o contra-ataque”, pontuou.
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