De acordo com a vereadora, as bibliotecas têm relevância social inestimável e precisam ser realocadas no rol de importância da administração municipal. “O que nós vemos aqui na Biblioteca de Casa Amarela é um espaço com grande capacidade de servir à sociedade, por um lado, mas pouquíssimo valorizado pela gestão. Há várias caixas de livros ainda fechadas, por exemplo, além de infiltrações que inviabilizam o armazenamento correto dos livros. Mesmo com toda a dedicação dos servidores, que cumprem com disposição uma missão diária e árdua, se não há vontade política, zera tudo”, lamentou.
O projeto de lei “Adote uma biblioteca” tem semelhanças com o programa “Adote uma praça”, lançada através da lei municipal 15.906/94, em vigência até a atualidade. Em troca da realização de melhorias físicas e da manutenção da praça, fiscalizadas pela Prefeitura, empresas privadas divulgam suas marcas. “O projeto de lei não define a contrapartida que a Prefeitura oferecerá até porque a regulamentação é um papel que cabe ao Executivo, mas existem várias possibilidades. O que esperamos é que o projeto tenha respaldo político da gestão para que, enfim, iniciemos uma transformação nas nossas bibliotecas públicas. Tenho certeza que não faltarão parceiros”, concluiu Priscila.
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