A mãe do bebê achado em estado de decomposição na zona rural de Quipapá, Mata Sul de Pernambuco, disse durante depoimento à Polícia Civil - na quarta-feira (30) - que abandonou o feto em uma mochila para esconder a paternidade da criança. De acordo com o delegado João Bosco, responsável pelas investigações, a mulher alegou que teria sofrido um aborto espontâneo no dia 23 de setembro, após um acidente de moto.
"Ela disse que estava grávida de 6 a 7 meses de um outro homem que mora em São Paulo e que não era o companheiro dela. Ao atual companheiro, a mulher dizia que estaria com dois a três meses de gestação. Para que ele não desconfiasse [do tempo de gravidez], escondeu o feto após o suposto aborto", diz o delegado ao BLOG
O casal disse à polícia que a mulher começou a sentir dores após o acidente. "Vamos investigar se de fato o aborto foi espontâneo ou criminoso, ou até mesmo se a criança foi expelida com vida. Só com o laudo do [IML] Instituto de Medicina Legal poderemos confimar", detalha o delegado João Bosco.
A mãe foi localizada na quarta-feira após buscas na comunidade rural em que a criança foi encontrada. Após o depoimento, nesta quinta-feira (1º) a mulher foi encaminhada para realizar exames no IML.
Entenda o caso
O corpo do bebê foi encontrado em estado de decomposição dentro de uma mochila no Sítio Taboquinha, em Quipapá, Mata Sul de Pernambuco, na terça-feira (29). A vítima foi encontrada após moradores da comunidade rural relatarem à Polícia Militar que o corpo estava próximo a uma estrada. Ainda segundo a Polícia Civil, o sexo da criança também não foi identificado.
O corpo do bebê foi encontrado em estado de decomposição dentro de uma mochila no Sítio Taboquinha, em Quipapá, Mata Sul de Pernambuco, na terça-feira (29). A vítima foi encontrada após moradores da comunidade rural relatarem à Polícia Militar que o corpo estava próximo a uma estrada. Ainda segundo a Polícia Civil, o sexo da criança também não foi identificado.
De acordo com a PM, o corpo encontrava-se em avançada decomposição e não havia sinais de violência física. Ele foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
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