Campos e Marina se uniram em outubro após o fracasso na criação do partido da ex-senadora, a Rede, e, de acordo com a última pesquisa do Datafolha, de dois meses atrás, figuram em terceiro lugar na corrida ao Planalto (11%), atrás do tucano Aécio Neves (19%) e da petista Dilma Rousseff (47%). No evento de amanhã, que será realizado em auditório da Câmara dos Deputados, o governador e a ex-senadora irão pregar ainda a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que não esteja focado apenas na questão econômica e o "realinhamento histórico" de "setores progressistas" -- o que em eventual governo incluiria, na cabeça dos dois, dissidentes do PT e do PSDB. Na questão urbana, o documento com as diretrizes de governo da chapa elenca de forma genérica uma série de ações de combate à violência, poluição e caos no trânsito. Cita ainda a necessidade de fortalecer políticas públicas para os jovens da periferia, em clara referência às manifestações de rua de junho e aos "rolezinhos" de jovens nos shoppings de São Paulo. Um dos principais focos de tensão da aliança, a definição das candidaturas nos Estados, ficará de fora do ato -- ficou acertado que essas questões, assim como a possível oficialização do nome de Marina como vice na chapa, devem ficar para depois do Carnaval. O PSB e a Rede se estranham em vários Estados em relação aos rumos da aliança. Em geral, choca-se a pretensão de Marina de lançar nomes "novos" com a disposição do PSB de fechar alianças firmadas antes da adesão da ex-senadora, como o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo |
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
EDUARDO E MARINA DIVULGAM DIRETRIZES DE GOVERNO EM BRASILIA
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