O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) moveu na quinta-feira 14 ações de improbidade administrativa contra o ex-senador Efraim Morais(DEM) e outras 50 pessoas nomeadas para cargos da primeira-secretaria do Senado que nunca trabalharam na Casa. As ações, divulgadas hoje pelo MPF, cobram a devolução de mais de R$ 6 milhões pagos aos 'funcionários fantasmas'. Segundo as ações, o ex-senador usou do cargo à disposição para desviar recursos para parentes, apadrinhados políticos e cabos eleitorais, entre 2005 e 2009, quando o caso veio à tona. Uma investigação iniciada em 2009 apontou que de 86 pessoas que ocuparam cargos na primeira-secretaria, apenas 22 tinham residência no Distrito Federal e no entorno, enquanto 51 moravam na Paraíba, Estado do então senador. Parte dos depoentes confessou não ter exercido serviço de caráter público, fazendo apenas atividades esporádicas em favor de Efraim. Outros depoentes, segundo o MPF, sequer sabiam que figuravam como servidores do Senado. Houve caso até em que a pessoa nomeada, moradora do interior de Sergipe, alegou que os vencimentos correspondiam, na verdade, ao pagamento da pensão alimentícia do ex-companheiro, que era assessor de Efraim |
sábado, 1 de fevereiro de 2014
EX-SENADOR E MAS FUCIONARIO FANTASMA NA MIRA DO MP
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