sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Câmara dos Vereadores rejeitou as contas de Joaquim Neto de 2006 por 11 X 2. Dois vereadores não compareceram à reunião

Saiba o que aconteceu na reunião da Câmara dos Vereadores na noite de ontem, dia 17 de dezembro de 2013

Os vereadores Junior de Paulo (PRP) e Léo do Ar (PSDB) votaram contra a recomendação do TCE, em favor de Joaquim Neto, mantendo assim a coerência da última votação do mês de maio, repetindo os seus votos quando julgaram as contas rejeitadas de 2008.
Os vereadores Luiz Prequé (PSB) e Junior de Obras (PPS) não compareceram à reunião alegando motivos de saúde. Enviaram atestado médico para justificar a ausência.
Os demais 11 vereadores votaram pelo parecer do relatório final da Comissão de Finanças e Orçamento seguindo recomendação do TCE pela rejeição das contas do ex-prefeito do exercício de 2006 – Neto da Banca (PRP-relator), Pedro Martiniano (PRB), Régis da Compesa (PSL), Nino da Gaiola (PTB), Angélica de Ademir (PTB), Ana de Jaci (PSD), Dona Sonia (PP), João Paulo (PDT), Gilmário de Uruçu (PTB), Léo Giestosa (PTC) e Elson Campos (PSD).
A reunião marcada para votar as contas rejeitadas pelo TC começou às 20hs09m, com mais de uma hora de atraso. O vereador Régis da Compesa (que no dia 25 de maio defendeu Joaquim Neto na votação das contas rejeitadas de 2008) pediu de viva voz que a votação fosse feita aberta para que todos os presentes ficassem sabendo a posição de cada vereador.
Coube ao vereador líder do governo Neto da Banca subir na tribuna e ler em voz alta o relatório da Comissão de Finanças e Orçamento (formada pelos vereadores Neto da Banca-relator, Angélica de Ademir-presidente e Nino da Gaiola-membro) que justifica a punição ao prefeito Joaquim Neto.
A Comissão fez o relatório em cima do parecer do TCE, que julgou irregulares as contas do ex-prefeito Joaquim Neto apontando as seguintes irregularidades: “as sucessivas prorrogações do contrato de terceirização com a empresa URCA Consultoria e Assessoria sem a necessidade de demonstração de que o procedimento foi mais vantajoso para a administração a prefeitura deixou de recolher  o montante de R$ 244.781,41 em favor do Instituto da Previdência de Gravatá, valor este descontado dos servidores municipais que a Prefeitura não recolheu o INSS a totalidade das contribuições patronais de um valor devido de R$ 1.523.275,62 foram pagas 987.014,38″
A galeria da Câmara estava lotada de populares que chegaram a manifestar euforia para cada declaração de voto dos vereadores em favor do parecer da Comissão e recomendação do TCE pela rejeição das contas de Joaquim Neto. No lado externo da Câmara, no pátio e na Praça Rodolfo, perto de uma centena de populares tiveram a mesma reação.
Os vereadores Junior de Paulo e Léo do Ar foram vaiados quando declaram seus respectivos votos em favor do ex-prefeito Joaquim Neto. A plateia vaiou também no momento em que foram citados os nomes dos vereadores Luiz Prequé e Junior de Obras, por estarem ausentes da reunião.
Ao contrário da votação anterior, realizada no mês de maio passado, o número de populares foi bem menor e foi notada a ausência total de tradicionais correligionários do ex-prefeitro Joaquim Neto.
A Rádio Gravatá FM transmitiu ao vivo toda a sessão e votação, com uma grande equipe liderada por João Machado Guimarães, Jota Silva, Ismael Alves e as locutoras Birrara Silva e Elissama Alves..
No final, o presidente da Câmara vereador Pedro Martiniano anunciou a realização de mais duas reuniões da Casa Legislativa, em caráter extraordinário para votação do projeto o23/2013 do executivo municipal. Serão realizadas nos dias 23 de dezembro, segunda-feira às 9hs e 30 de dezembro (segunda-feira) às 19 horas.

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