domingo, 23 de março de 2014

MACHAS DA FAMILHA VIRAM UM FRACAÇOS EM TODO PAIS


 A adesão às Marchas da Família com Deus Pela Liberdade, realizadas neste sábado 22 em algumas capitais, classifica o movimento em defesa de uma intervenção militar no País como um verdadeiro fiasco. Os atos acontecem 50 anos depois do movimento que antecedeu o golpe militar em 1964.Belo Horizonte, em Minas, reuniu cinco manifestantes; Florianópolis, em Santa Catarina, três; Recife, em Pernambuco, seis; e Natal, no Rio Grande do Norte, nove. Em Belém (Pará), as vinte pessoas que posaram para registrar o protesto deixaram a bandeira do Brasil de cabeça para baixo .
Em São Paulo, a adesão foi maior: cerca de 700 pessoas, mesmo número de participantes de uma marcha contra o golpe. A presença de policiais que trabalharam no ato que defendeu os militares, no entanto, era tão grande que o evento mais se pareceu com uma reivindicação da categoria. No Rio, foram cerca de 150 pessoas, responsáveis pela principal notícia do dia sobre o tema: um confronto com militantes contra o regime.
No Twitter e no Facebook, onde usuários publicam dezenas de fotos das marchas em suas cidades, os movimentos já ganharam o apelido de 'Murcha da Família' ou então uma definição que caracteriza muito bem o movimento minguado, feita pelo usuário: 'a Marcha da Família começou em marcha lenta e terminou em marcha ré'.
'Intervenção militar já!', 'o Brasil exige: Ordem e Progresso', 'Socorro, forças' e 'eleição não, intervenção sim' foram alguns dos cartazes levantados sobre o golpe. O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) compareceu à marcha do Rio de Janeiro, mas não se posicionou a favor do pedido de intervenção militar, por entender que isso descaracteriza o movimento. 'Estou aqui como um patriota', disse o parlamentar.  

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