sábado, 22 de março de 2014

MARCHA NO RECIFE NÃO SAIPO DO LUGAR



Apesar do fim do evento, integrantes dos movimentos Marcha da Família e Marcha Antifascista continuam discutindo na Praça do Derby. Ed Wanderley / DP / D.A Press (Ed Wanderley DP / D.A Press)
Apesar do fim do evento, integrantes dos movimentos Marcha da Família e Marcha Antifascista continuam discutindo na Praça do Derby. Ed Wanderley / DP / D.A Press
Diario de Pernambuco.com
O movimento Marcha da Família com Deus pela Liberdade, edição 2014, chegou ao fim às 16h45, menos de 3 horas depois de começar. Os integrantes, que estavam reunidos na Praça do Derby, chegaram a cogitar uma passeata na Avenida Conde da Boa Vista, o que acabou não acontecendo. 
Apesar do fim do evento, integrantes da Marcha da Família e da Marcha Antifascista (que fez concentração no mesmo local), continuam discutindo suas posições políticas. Policiais militares estão no local para conter os ânimos.

A Marcha da Família teve 24 manifestantes, enquanto a Marcha Antifascista reuniu 23 pessoas. A da Família foi organizada através das redes sociais e tinha como objetivo relembrar a importância da intervenção militar no país em 1964. O período ficou conhecido como ditadura militar.

Entre os integrantes da Marcha da Família estava um grupo auto-intitulado 'carecas de Pernambuco', com clara alusão aos 'skinheads' da Europa. Eles distribuíram panfletos que defendiam uma intervenção militar no país e comparavam o número de mortes nas ditaduras do Brasil e Cuba. 'Em Cuba, foram mortas 11 mil pessoas durante a revolução. No Brasil, durante os 21 anos de regime, contando mortos, feridos e desaparecidos foram todos 400(sic). Obrigado aos heróis de 64', diz um dos panfletos. 

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