Especial para o 
Em entrevista à  o deputado federal e presidente do PSDB em Pernambuco, Bruno Araújo, amenizou o tom de suas declarações em relação a uma possível quebra na aliança do PSDB e PSB no estado, mas reiterou a necessidade dos socialistas trabalharem para manter a parceria com os tucanos em Minas Gerais. De acordo com Araújo, a decisão do PSDB em aderir ao palanque socialista em Pernambuco passou por um acordo de “via dupla” envolvendo Minas Gerais.
“Nossa participação em Pernambuco surgiu, sobretudo , de uma decisão das duas lideranças nacionais mais modernas na país, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), de antes de sair para uma disputa nacional procurarem estabilidade politica em seus estados. Mas acordo é uma via de mão dupla. Em Minas há um grau de instabilidade e é o nosso papel politico lembrar que entre as variáveis das composições estava a estabilidade  e unidade nos dois estados. Nossa parte em Pernambuco está sendo feita e não vamos mudar nem um milímetro o nosso empenho. Apenas é importante lembrar que é uma relação de via dupla”, declarou.
O tucano também considerou infelizes as declarações do ex-ministro e candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB) que considerou um apoio ao PT caso o PSB não consiga ir para o segundo turno da eleição presidencial.
“As declarações de Fernando Bezerra Coelho não foram felizes. Aquela frase causa dano eleitoral no conjunto de eleitores do PSDB e não apropria nada de eleitores do PT. Talvez seja muito mais algo vindo da memória dele, que até pouco tempo era ministro de Dilma Rousseff (PT), do que da posição do PSB que resolveu enfrentar o PT. Me parece um equivoco inicial de Fernando e tenho certeza que será corrigido ao longo do processo”, opinou.