terça-feira, 18 de março de 2014

ai cobrar U$ 70 milhões de bancos usados por Maluf























Valor.

Três bancos usados em esquema de remessa de recursos públicos ao exterior pelo deputado e ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) devem pagar US$ 70 milhões (cerca de R$ 164 milhões) ao município de São Paulo, conforme acordo que será proposto pelo Ministério Público Estadual. A proposta vai feita no próximo mês de abril aos bancos Safra de Nova York, UBS e Citibank.
Os moldes do acordo poderão ser os mesmos do que foi firmado com o Deutsche Bank, cuja multa foi estabelecida em US$ 20 milhões. O Ministério Público vai cobrar entre US$ 50 milhões e US$ 70 milhões das três instituições, e cada multa vai variar de acordo com o montante movimentado pelo banco.

Os bancos aparecem no emaranhado de transferências bancárias e contas utilizadas em nomes de terceiros para a transferência de recursos desviados das obras da Avenida Água Espraiada, atual Doutor Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo. Os desvios teriam ocorrido durante a gestão de Maluf na prefeitura (1993-1996) e podem chegar a US$ 340 milhões (R$ 799 milhões). O dinheiro, segundo o promotor Silvio Marques, “deu a volta ao mundo” e foi localizado em diversos países.

O caso é investigado pelas autoridades brasileiras desde 2004, quando o Ministério Público instaurou uma ação de improbidade administrativa contra Maluf, seus filhos, sua mulher e mais de vinte outros réus. Maluf é também acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.

Outro lado - Maluf e sua assessoria de imprensa sempre repetem a declaração de que o ex-prefeito não teve e nem tem contas no exterior. O progressista chegou inclusive a afirmar que, caso o dinheiro fosse localizado, seria doado para quem descobrisse.

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