Estadão Conteúdo. A presidente Dilma Rousseff (PT) ficou surpresa e se irritou muito com a decisão anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), de adiar para a semana que vem a votação do Marco Civil da Internet - que esperava ir para o plenário nesta quarta-feira (19). A presidente já estava exaurida por causa da guerra - que segue desde a semana passada - com a base aliada comandada pelo líder do PMDB na Câmara Federal, Eduardo Cunha (RJ), e achava que o problema estaria contornado após a nomeação dos novos ministros. A crise, no entanto, se estendeu por esta semana com a votação do Marco Civil da Internet, último grande projeto de interesse do Palácio do Planalto para ser apreciado pelo Congresso Nacional antes das eleições. O governo, agora, pretende cobrar dos ministros que representam partidos na Esplanada dos Ministérios a lealdade de seus correligionários nas votações, colocando em votação o Marco Civil da Internet, sem mais exigências, até a semana que vem. O problema se agravou porque, ao atender aos primeiros pedidos dos parlamentares que abriram um balcão de negociação para aceitarem abandonar o "blocão", a presidente acabou caindo em uma armadilha. Os partidos têm mais e mais pedidos que querem ver atendidos, agora, por conta da votação do Marco Civil da Internet. |
quarta-feira, 19 de março de 2014
Dilma se irrita com tentativa de adiar Marco Civil
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