RÔMULO ALCOFORADO/FOLHA PE
O Clássico das Multidões foi pintado, novamente, com tons rubro-negros. O Sport repetiu os acertos da última partida, na Ilha do Retiro, foi superior novamente ao Santa Cruz e construiu uma ótima vantagem que -se ainda não lhe permite comemorar a passagem à final da COpa do Nordeste- coloca-o como grande favorito para chegar à decisão. O alento único para a torcida coral é que, para devolver o 2 x 0 ao adversário, contará com a torcida a seu favor no duelo da volta na próxima semana.
O primeiro tempo do Clássico das Multidões foi equilibrado. O Sport manteve a postura de marcar forte o adversário – enquanto que o Santa Cruz conseguiu executar sua estratégia melhor do que no jogo anterior. O que não significa, no entanto, que não tenha repetido erros.
A saída de bola da Cobra Coral foi excessivamente lenta, a transição ainda era vagarosa demais. E , por outro lado, o Sport não conseguiu repetir a intensidade, na primeira etapa, da última partida. Tanto que só criou duas oportunidades reais de gol. Na primeira, aos 21, Neto Baiano completou escanteio cobrado pelo lateral-esquerdo Danilo de cabeça para o gol.
Aos poucos, o Santa Cruz absorveu o golpe e tentou chegar ao empate. Sofrendo alguns riscos, o time tentou ir ao ataque. É verdade que não chegou a ter uma chance claríssima, mas assustou com Renatinho, aos 27, com Carlos Alberto, aos 31, e com Léo Gamalho, aos 44. Não obteve sucesso em nenhuma delas. Principalmente porque foi grampeado competentemente pelo Sport.
A volta para o segundo tempo, porém, foi totalmente diferente. Antes do primeiro minuto, o atacante Felipe Azevedo cabeceou para o gol fraquinho, mas o goleiro Tiago Cardoso aceitou. Um genuíno frango: 2 x 0.
O tento sofrido foi desarmante para o Santa Cruz. Sugou toda a esperança que ainda restava à equipe. E, como consequência, muniu o Leão de mais confiança.
A disparidade de ânimo se refletiu durante toda a segunda etapa. O Santa Cruz tentou pressionar, mas – desprovido de movimentação- não conseguiu. AInda que detivesse maior posse de bola, não conseguia traduzi-la em oportunidades reais. A marcação do Sport, justifique-se, continuou muito boa e não vacilou em momento algum.
Em contra-ataques, a equipe de Eduardo Baptista – novamente melhor que Vica- ainda assustou em alguns momentos. Nada, porém, que mudasse o resultado do jogo, amplamente favorável aos leoninos. O momento, sem dúvida, é rubro-negro. E a boa vantagem também.
SPORT 2×0 SANTA CRUZ
SPORT
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Danilo; Rodrigo Mancha, E. Páscoa (Bileu), Aílton (Wendell), Ananias (Sandrinho) e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Danilo; Rodrigo Mancha, E. Páscoa (Bileu), Aílton (Wendell), Ananias (Sandrinho) e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista
SANTA CRUZ
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Nininho; Sandro Manoel (Raul), Luciano Sorriso, Carlos Alberto e Renatinho (Jefferson Maranhão); Flávio Caça-rato e Léo Gamalho. Técnico: Vica
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Nininho; Sandro Manoel (Raul), Luciano Sorriso, Carlos Alberto e Renatinho (Jefferson Maranhão); Flávio Caça-rato e Léo Gamalho. Técnico: Vica
Local: Ilha do Retiro (Recife)
Árbitro: Gilberto Castro Júnior
Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral.
Gols: Neto Baiano (aos 21 do 1T) e Felipe Azevedo (a 1 do 2T)
Cartões amarelos: Ananias, Ewerton Páscoa, Danilo (Sport); Luciano Sorriso, Caça-Rato (Santa Cruz)
Público: 11.398
Renda: R$199.665,00
Árbitro: Gilberto Castro Júnior
Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral.
Gols: Neto Baiano (aos 21 do 1T) e Felipe Azevedo (a 1 do 2T)
Cartões amarelos: Ananias, Ewerton Páscoa, Danilo (Sport); Luciano Sorriso, Caça-Rato (Santa Cruz)
Público: 11.398
Renda: R$199.665,00
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