domingo, 23 de fevereiro de 2014

NOVA OPINIÃO DO LEITOR A NOVA POLITICA E O PACTO MOFADO


O leitor Adão Lima nos escreve um artigo comentando a decisão do governador Eduardo Campos (PSB) em lançar o seu secretário da Fazenda, Paulo Câmara, como o candidato à sua sucessão. Adão faz um comparativo entre a “atual política” adotada pelo socialista e práticas anacrônicas do passado.
Leiam o que ele escreveu:
O atual governador de Pernambuco e pre candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, tem reafirmado como diretriz de sua campanha o discurso da “Política Nova”, pautando uma retórica que comporte compromissos novos com a Gestão Pública, em contraponto, segundo afirma, ao “Pacto Mofado” que assegura a governabilidade da administração Dilma Rousseff.
Entretanto, o episódio da escolha do ungido para concorrer ao Governo de Pernambuco parece contraditar o discurso novo do presidenciável Campos, pois aponta para a prática anacrônica de escolher unilateralmente o nome que seja do seu agrado, independentemente de experiência política ou administrativa, ignorando a capacidade e a habilidade de alguns quadros de seu partido de congregar forças indispensáveis à disputa eleitoral, como é o caso do Vice-Governador João Lyra Neto, e do Ex-Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, únicos capazes agora de fazer convergir os interesses da capital e do interior.
Porém, na contramão do que diz, o homem que propõe o “Pacto Novo” insiste na mesma estratégia do Ex-Presidente Lula. Ou seja, bancar um nome de sua escolha a fim de demonstrar força e influência e, no caso de não vingar como esperado, como em São Paulo, cujo prefeito amarga enorme rejeição, escusar-se dos erros de seu pupilo. Num modelo de candidatura que os analistas definem como “O Poste”, o agraciado, aquele que, mesmo despreparado, consegue, à custa da amizade com o Rei, subjugar a competência de seus pares e o interesse coletivo e se tornar Rei, consoante se deu com a presidente Dilma Rousseff, o Fernando Haddad e o próprio Geraldo Júlio, no Recife.
Desse modo, caminham as coisas em Pernambuco com as escolhas apontadas pelo Governador da “Política Nova” contra o “Pacto Mofado”. Mais preocupado em atender interesses não propriamente de Pernambuco ou do PSB, partido que preside nacionalmente, impõe nomes cujo processo de escolha em nada difere da política adotada até então pelos defensores do “Pacto Mofado”.
Por fim, o que o jovem arauto da “Política Nova” relute perceber é que talvez tenha chegado a hora em que o Brasil não admita mais ser insultado por caciques que se colocam acima de tudo e de todos. Elegendo quem quer que seja à custa de prestígio eleitoral próprio. E, em Pernambuco, pode ser que tenha chegado a hora em que o eleitor queira votar, não em quem o governador ou o presidente mandou votar, mas, sim no candidato que tenha já demonstrado competência administrativa para gerir os interesses do cidadão.
E Pernambuco desponta hoje com figuras públicas que reúnem as condições necessárias para governar o Estado, a exemplo dos acima citados.Então, esperemos que o homem da “Política Nova” não se perca em práticas do “Pacto Mofado”.

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