sábado, 22 de fevereiro de 2014

PAULO CAMARA PODE ANUCIAR SEGUNDA EDIÇÃO DO FEM

O pré-candidato pelo PSB à sucessão estadual, o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, deve ter sua primeira grande agenda administrativa no Congresso Pernambucano dos Municípios, no qual poderá ser anunciada a segunda edição do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). Pelo menos essa é a expectativa dos gestores que irão participar do seminário, que será realizado de 17 a 19 de março, no Centro de Convenções, em Olinda.
O governador Eduardo Campos (PSB) vai fazer a abertura do evento, que também terá a participação, nos demais dias, dos senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), convidados para ministrar palestras. “De fato existe essa expectativa para o anuncio do FEM, mas ainda não temos nada confirmado. O que sabemos é que o governador estará presente na abertura. Vamos apresentar experiências inovadoras para os prefeitos com palestras e debates”, afirmou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB) – um dos principais articuladores para a viabilização da candidatura de Câmara.
Apesar dos recursos do FEM estarem sob a responsabilidade da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), que recebe os projetos das prefeituras com detalhes de custo, cronograma e o prazo de conclusão, é a pasta de Paulo Câmara a responsável por imprimir a redução no custeio da máquina estadual necessária para assegurar novas fontes de receita para investimentos em infraestrutura, principal destinação da ferramenta.
No entanto, o secretário-chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, afasta a possibilidade do anúncio do fundo estadual estar vinculado à pré-campanha do secretário da Fazenda. O auxiliar do governador Eduardo Campos também frisa que a redução de repasses da União à administração estadual também pode influenciar a materialização da ferramenta.
“Uma coisa não tem nada a ver com a outra, não há essa vinculação com a política pública. Há uma reflexão sobre isso (lançamento), pois o FEM foi uma medida importante, mas o próprio Estado foi penalizado com a repartição dos recursos federativos, então isso precisa ser melhor estudado”, frisou o secretário da Casa Civil.

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