Além dos jogadores, dois personagens irão chamar a atenção do torcedor nesta quarta-feira, às 22h, no primeiro jogo da final do Pernambucano: os treinadores. Fora do gramado, tanto Eduardo Baptista, no Sport, como Lisca, no Náutico, deverão fazer de tudo para vencer o duelo de ida, na Ilha do Retiro. Cada orientação vale ouro nestas horas. Tudo para sair vitorioso no duelo.
Lisca tem vantagem no confronto com Baptista até então. Em três jogos, venceu dois e perdeu um. Curiosamente, as vitórias foram fora de casa, enquanto a derrota foi na Arena Pernambuco. O alvirrubro, todavia, não se apega a isso para a final. Acredita que cada jogo é um jogo. “Estatística vale muito para torcedor e imprensa, mas cada dia é um dia”.
O comandante do Timbu também não acredita que os treinadores possuem um papel fundamental na decisão. Reconhece que existe um trabalho importante na armação do time, mas que quando a partida começa são onze contra onze. “Técnicos colaboram, mas não são definitivos. Quem decide são os jogadores dentro de campo”.
O pensamento de Lisca é adotado também por Eduardo Baptista, que manda os méritos do bom momento do Sport para os atletas. “Quando fizemos o time neste ano sabíamos que seria difícil. Então os méritos é dos jogadores”.
Apesar desse tipo de raciocínio, Baptista é apontado como um dos principais responsáveis pelo sucesso do Sport. Depois da chegada dele ao comando do time, o Leão teve uma mudança relativa não só de resultados como de postura. O reflexo disso foi o título da Copa do Nordeste e a chegada à final do Pernambucano.
Um detalhe interessante nos dois treinadores é que ambos foram apostas das diretorias de Sport e Náutico que acabaram dando certo. “Eduardo é um cara que batalhou muito. O Sport não pensou duas vezes e vem colhendo os frutos. Fico feliz de disputar com alguém que está crescendo. É uma tendência do mercado nacional”, afirmou Lisca.
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