quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Neymar: chance de fazer história na Rio 2016

A conquista do inédito ouro olímpico é algo que ficará marcado para sempre na história do futebol brasileiro. Por tudo o que envolve, a possibilidade de conquista mexe com o país e, principalmente, com os jogadores. Caso suba ao pódio no lugar mais alto ao final da competição, Neymar promete eternizar a glória não só na memória, mas também na pele.
Em conversa com o site da CBF para a Série Papo Olímpico, o atacante do Barcelona revela uma proposta do companheiro de clube e Seleção, Rafael Alcântara, para fazer uma tatuagem em caso de conquista do ouro na Rio 2016 e se mostra balançado a aceitar. Com os pés no chão, Neymar fala primeiro em conseguir os resultados necessários dentro de campo para elaborar mais o plano em seguida.
– Tenho muitas, mais de 30 e poucas, 35... Por aí! Talvez eu venha a marcar, sim (a tatuagem)! Já tinha combinado até com o Rafinha. Ele teve a ideia, falou: - se formos campeões, vamos fazer? Não tem nada pensado ainda, mas primeiro a gente tem que ganhar, depois a gente vê. Depois que ganhar a gente faz um monte de coisas – afirma. 
Para ser campeão, Neymar e companhia jogarão ao menos uma vez no Maracanã, palco da grande final da Olimpíada. Caso a Seleção avance na primeira colocação de seu grupo, disputará também a semifinal no estádio. Ao comentar a expectativa para atuar novamente no Maior do Mundo, o atacante lembra uma conquista marcante da Canarinho, onde ele próprio foi protagonista, e pensa em manter o bom retrospecto.
– Do Maracanã eu tenho a lembrança da Copa das Confederações. A gente vinha de um momento, não de dúvidas, mas de questionamentos. E, no momento certo, a gente conseguiu vencer a Copa das Confederações e fazer história no Maracanã. Então, tenho sim uma história ali, um jogo importante, e me consagrei com um gol. Espero que eu possa voltar ao Maracanã e fazer um gol da vitória, ajudar com um passe, quem sabe... De qualquer jeito, que a gente seja campeão! – acrescenta.
Por conquistas como esta da Copa das Confederações, Neymar já faz parte da história da Seleção Brasileira. A possibilidade de melhorar ainda mais essa trajetória com a Amarelinha é uma grande motivação para ele. O atacante já sabe qual artifício de seu vasto repertório deve utilizar para ter sucesso neste objetivo e ajudar os companheiros.
– Meu ponto forte dentro de campo é o drible. É o que eu procuro, estar criando espaço para servir os meus companheiros. Jogar no Brasil é diferente. É uma grande oportunidade para fazer história, para conseguir uma medalha inédita para o Brasil, que é a de ouro. Graças a Deus, sou um medalhista olímpico, tenho uma de prata da Olimpíada passada, e espero que eu possa conquistar o ouro dessa vez – destaca.
Algo que também motiva Neymar é o fato de estar em casa. Atuando longe do país desde junho de 2013, quando deixou o Santos rumo ao Barcelona, o atacante diz que o simples fato de jogar novamente em solo brasileiro já é motivo de alegria e só pensa em comemorar junto aos familiares ao fim da Rio 2016.
– Só de estar no Brasil a gente já fica mais feliz, já se sente mais próximo da família. Nesse momento, o nosso foco é buscar o nosso objetivo e acho que a família vai esperar um pouquinho para, na hora certa, a gente estar junto e, se Deus quiser, comemorando com eles – acrescenta.
Ao comentar o trabalho que vem sendo feito até o momento por Rogério Micale e seus auxiliares com o grupo, Neymar destaca que os atletas estão aproveitando o tempo juntos para buscar um entrosamento maior. O atacante volta a mostrar confiança na busca pelo ouro ao destacar as qualidades e versatilidade dos companheiros.
– Temos um grupo muito forte, jogadores de muita qualidade, que podem fazer outras funções também... São 18 atletas só e, em momentos da competição, será preciso improvisar, utilizar um jogador em outra posição... Isso aí já é com o nosso treinador, mas sabemos da nossa qualidade, o time tem muito a evoluir, mas para isso servem os nossos treinamentos e estamos buscando cada vez mais entrosamento, nos conhecermos cada vez mais para que estejamos preparados na hora que começar a competição – finaliza.
A Série Papo Olímpico conversou com jogadores convocados pelos técnicos Vadão e Rogério Micale para as Olimpíadas Rio 2016

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